TRABALHO A QUENTE
Qualquer operação temporária que envolva chama exposta ou que produza calor ou faísca, podendo causar a ignição de combustíveis sólidos, líquidos ou gasosos, incluindo corte com maçarico, solda oxi-acetilênica, solda por arco, aplicação de revestimento em teto com chama aberta, lixamento, aquecimento ou cura com chama exposta ou outro tipo de serviço que possa gerar fagulhas ou chamas. E existe também Vigilante Contra Incêndio: Pessoa treinada com a responsabilidade de fiscalizar o local onde o Trabalho a Quente está sendo realizado, com o objetivo de evitar a ocorrência de algum princípio de incêndio. Caso um incêndio aconteça, deve estar preparado para o combate inicial e a comunicação do mesmo.
A maioria das operações de TQ é executada em múltiplos passes ou estágios; em geral, nos passes intermediários a temperatura é mantida bem acima do limite inferior do trabalho a quente para se tirar vantagem da redução na tensão de escoamento, embora com o risco de um crescimento de grão. Como, porém, deseja-se usualmente um produto com tamanho de grão pequeno, a temperatura dos últimos passes (temperatura de acabamento) é bem próxima do limite inferior e a quantidade de deformação é relativamente grande. Pequenos tamanhos de grãos darão origem a peças com melhor resistência e tenacidade.
Treinamento
As pessoas envolvidas com trabalho a quente terão que receber treinamento especifico. Deverão ser treinados no mínimo as pessoas autorizadas a emitir autorizações de trabalho a quente. Todo treinamento terá que ser documentado e reciclagem de conhecimento deverá ser realizada a cada ano. A carga horário é de aproximadamente 4 horas.
A vigilância contra incêndio terá que ser treinada sobre o que vigiar durante as operações de trabalho a quente, bem como ser treinada no uso correto de equipamentos de extinção de incêndio. Terá também que conhecer o método usado