trabalho a quente
Trabalhos a quente têm sido a causa de um número significativo de incêndios e explosões em instalações industriais e comerciais e respondem por cerca de 5 a 10% desses sinistros. Tais incêndios frequentemente ocorrem durante serviços de manutenção ou reforma da planta a cargo de empreiteiros subcontratados ou da própria equipe de manutenção da empresa.
As operações mais comuns de trabalhos a quente são:
Utilização de equipamentos portáteis elétricos em ambientes de atmosfera potencialmente explosiva.
Os responsáveis pela segurança industrial da empresa devem estar cientes dos seguintes perigos de incêndio inerentes aos trabalhos a quente:
•A dispersão de fagulhas, centelhas e fragmentos metálicos gerados por operações de corte e solda podem atingir distâncias superiores a 10m;
•Técnicas de cobertura apenas proporcionam proteção limitada a materiais combustíveis existentes na área onde estejam sendo executados serviços de soldagem e/ou corte;
•Equipamentos danificados ou deteriorados, por exemplo, equipamentos de solda oxi-acetilênica com vazamento na tubulação ou aparelho de solda elétrica com cabos danificados, introduzem perigos adicionais à operação;
•Metais podem transferir, por condução, calor de pontos quentes para materiais combustíveis;
•Fagulhas produzidas por corte ou solda podem atingir locais ou espaços confinados onde um incêndio poderia se desenvolver sem ser detectado;
•Materiais inflamáveis existentes no lado oposto das divisórias onde estejam sendo executados trabalhos a quente podem entrar em ignição por irradiação ou condução de calor.
Medidas Preventivas
Os perigos de incêndio relativos aos trabalhos a quente podem ser controlados de maneiras eficaz, pelo emprego de um sistema de permissão para trabalhos a quente, especificamente desenhado para reduzir os riscos associados a estas operações.
Medidas preventivas formalizadas devem ser observadas por todos os funcionários da empresa bem como por todos os