Trabalho urbano e conflito social
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS.
Seminário de Política IV
Trabalho Urbano e Conflito Social
3ª A
Nomes: Matricula:
Bruno Bernardo V. Perez 43218 Renan Oliveira Borges 43241 Larissa Alves Pereira 43285
Santo André
16 de Maio de 2008.
Capitulo V: Política e Sindicato.
“ Os anos de 1917 – 1920 serão os anos do apogeu do anarquismo e de sua crise”
Entendemos a estratégia anarquista no referido período, baseada na mobilização de trabalhadores, porém, situado dentro desta base, identificam-se dois extremos. De um lado encontram-se as formas elementares de mobilização e reivindicações corporativas e, de outro, encontram-se as ações no sentido da insurreição para a destruição do Estado com o intuito de instaurar a sociedade libertária. Ao passo que se identificam os dois extremos, podemos verificar uma forma intermediária, a qual chega a ser uma tentativa próxima de anarco-sindicalismo, pois, nesta forma, articulam-se greves gerais e paralisações importantes sem existência de mecanismos de mediação.
Ao analisarmos as greves gerais de São Paulo em julho de 1917 a maio de 1919, podemos reconhecer o primeiro extremo, pois, enquanto tenta-se formar um conselho geral de operários, os libertários descartam seu papel organizatório e assinavam que, se alguma intervenção devesse ser feita, esta deveria assinalar para desaconselhar tal greve. O outro extremo, o qual aponta no sentido da insurreição, aparece em novembro de 1918 na capital da república e, em São Paulo, no ano de 1919. Contudo, identificamos em ambos a similaridade no sentido de mobilizações por objetivos econômicos.