trabalho tri
DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DISCIPLINA: FILOSOFIA MODERNA CONTEMPORÂNEA
Professora: Eliana Curado
Aluna: Giovana Nepomuceno Miranda
AED – Kant e a Paz Perpétua
“a razão [...] condena absolutamente a guerra como procedimento de direito e torna, ao contrário, o estado de paz um dever imediato, que, porém, não pode ser instituído ou assegurado sem um contrato dos povos entre si [...]”
Á Paz Perpétua. Immanuel Kant.
A obra em si, trata-se de um mecanismo, uma ferramenta para a paz, ou seja, o fim de toda a hostilidade, abolindo a guerra e gerando uma paz perpétua. Para isso é necessário que os Estados devam estar aptos a mudar de atitude, sendo apenas com a vontade real da paz que ela acontecerá, e uma vez que os artigos preliminares sejam cumpridos os Estados estarão um passo a mais para a paz.
Na primeira parte estão os artigos preliminares que são:
1) INEXISTÊNCIA DE TRATADO DE PAZ COM RESERVA DE MATÉRIA PARA GUERRA FUTURA: ou seja, os tratados só devem existir se forem para garantir a paz, e estes só darão certo se os Estados comprometidos com esse acordo estiverem disposto a paz. “Se queres a paz, prepara te para a paz.”.
2) IMPOSSIBILIDADE DE UM ESTADO INDEPENDENTE SER ADQUIRIDO POR OUTRO, ATRAVÉS DE HERANÇA, TROCA, COMPRA OU DOAÇÃO: um Estado é constituído por pessoas e não é propriedade.
3) INEXISTÊNCIA DE EXÉRCITOS PERMANENTES: desarmamento, pois se um Estado detém um exercito significa que este está sempre pronto para a guerra deixando um estado de hostilidade. Apenas exércitos voluntários são permitidos, pois eles servem para a proteção.
4) INEXISTÊNCIA DE DÍVIDA PÚBLICA EM RELAÇÃO A INTERESSES EXTERNOS DO ESTADO: Kant repudiava imperialismo, então quando um Estado exercia domínio sobre outro, ainda mais sendo econômico, ele previa uma hostilidade. Um Estado só pode ser credor de outro Estado se esta for por uma causa “nobre” como auxílio para infra-instrutora.
5) NÃO