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Guardadas as devidas proporções, num primeiro momento, a aproximação que se faz é com o extinto Banco Nacional de Habitação (BNH), que foi um marco da produção de habitação popular no país, além ter sido mecanismo de aquecimento do setor da construção civil no período desenvolvimentista. Inseridos em contextos sociais, econômicos e políticos diferentes, o BNH foi criado, em 1964, como uma resposta a questão social que se agravava com a crise do modelo de substituição de importações.
Já o Programa Minha Casa, Minha Vida é criado como mecanismo para estimular o crescimento dos setores imobiliários e da construção civil, impulsionando o crescimento da economia frente aos efeitos da crise capitalista mundial. Deve-se destacar que nestes contextos ocorreram implantações da política de habitação, com cenários diferentes no sistema capitalista, no qual a produção habitacional foi utilizada como mecanismo para utilização de investimentos públicos, em setores de mobilização rápida da mão de obra, como é o setor da construção civil.
Estimular a produção de moradias impulsiona a indústria e gera empregos, estratégia anticíclica que propõe “a partir da ação do Estado, de elevar a demanda global, antes de evitar a crise, vai amortecê-la através de alguns mecanismos”, que garantam a produção e regulação das relações econômicas e sociais.
O presente trabalho propõe uma reflexão sobre a política habitacional instituída pelo Governo Federal com a proposição do Programa Minha Casa, Minha Vida. Estabelecendo uma reflexão por meio da trajetória histórica da política habitacional no Brasil e o processo de crescente inserção do espaço urbano nas