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O fato é que em janeiro de 2009, após frustadas tentativas de descriptografar os dados, o INC entrou em contato com a polícia federal americana (FBI) para tentar quebrar tal senha. O pior: eles não tem nenhuma forma jurídica de obrigar a fabricante ou o banqueiro a ceder os códigos de acesso.
O mais interessante, é que um dos aplicativos utilizado para criptografar os HDs é gratuito e muito conhecido internacionalmente. Seu nome? TrueCrypt. Os dois órgão utilizaram uma técnica chamada “dicionário”, que gera uma lista de senhas, de acordo com os dados investigados e das informações dos policiais.
O padrão AES 256 bits foi anunciado pelo NIST em 26 de novembro de 2001 e adotado pelos EUA como padrão em criptografia em 2002. Em 2006 se tornou o padrão criptográfico mais utilizado em todo o mundo. Já o TrueCrypt é um programa open source e gratuito, sua primeira versão estável (1.0) foi lançada em 2 de fevereiro de 2004 e desde então recebeu diversas atualizações, sendo a 6.3a, de 23 de novembro de 2009, a mais atual. Possui versões para Linux, Windows e Mac OS X. Inclusive, o Meio Bit possui um artigo de 2008 (mas, que desde a última vez que usei, não mudou muita coisa) sobre o software. Vale a pena