Trabalho teoria economica
Ano 2011
Economia brasileira acelera o ritmo em 2012
As medidas de estímulo adotadas a partir do segundo semestre de 2011, para acelerar o ritmo do crescimento, já surtem efeito no início de 2012. Após expansão de 1,3% e 0,5% em novembro e dezembro de 2011, na série ajustada sazonalmente, o comércio varejista cresceu 2,6% em janeiro de 2012. A produção industrial também registrou expansão de 1,3% em fevereiro 2012, comparado a janeiro. Esse crescimento deveu-se, em boa parte, à solidez do mercado de trabalho formal, ao ciclo de baixa da taxa básica de juros, iniciado em julho de 2011, e à disponibilidade da oferta de crédito, cujo saldo total atingiu 48,8% do PIB em janeiro de 2011.
O crescimento robusto da demanda doméstica, aliado a medidas de incentivo para o aumento da produtividade, induzirá a recuperação da indústria de transformação ao longo de 2012 e aquecerá ainda mais a atividade do setor de serviços.
Assim, estima-se que a atividade econômica deva apresentar aceleração no primeiro e no segundo trimestre, de forma que, ao final de 2012, a expansão da economia esteja em seu ápice. Essa trajetória levará o PIB de 2012 a um crescimento mais forte do que o registrado em 2011.
Crescimento robusto nos próximos anos
O PIB sob a ótica da oferta e da demanda
Em 2011, o PIB brasileiro cresceu 2,7%. Do lado da demanda, o crescimento do investimento (4,7%) foi maior que o do consumo das famílias (4,1%), contribuindo para o aumento sustentável da capacidade produtiva.
Investimento como o componente principal do crescimento
Enquanto em 2011 o crescimento do PIB atingiu 2,7%, os investimentos aumentaram em ritmo mais forte (4,7%), acima da expansão verificada no consumo das famílias (4,1%) e do Governo (1,9%), na mesma base de comparação. O ritmo de crescimento da economia é resultado de um conjunto de políticas tomadas pela administração pública no intuito de promover investimentos.
Próximos anos