Trabalho sobre a schincariol
Fundada em 1939, no início do século XX o filho de imigrantes italianos Primo Schincariol decidiu instalar, nos fundos de sua casa em Itu, interior do Estado de São Paulo, uma pequena fábrica de bebidas. Lá, começou a produzir licor de cacau, conhaque, groselha, vinho quinado, anisete (licor de anis) e o refrigerante Itubaína, cujo nome surgiu em homenagem à cidade.
Em 1989, foi realizado o sonho de Primo Schincariol: o início da produção de cerveja. O lançamento da cerveja Pilsen Schincariol abriu portas para o desenvolvimento de novos produtos, como a cerveja Nova Schin, as linhas de refrigerantes, águas, bebidas mistas (Skinka) e néctares (Fruthos). A empresa resolveu Investir na aquisição de novas marcas para conseguir se manter no mercado, como a Cintra, a Nobel e a Devassa Bem Loura, e para o ingresso no segmento de cervejas premium, com a Baden Baden, a Devassa e a Eisenbahn.
Foi com a terceira geração da família é que veio a tona uma das maiores brigas familiares na justiça brasileira, em agosto de 2011 os netos de o Primo Schincariol Adriano e Alexandre anunciam que não tem mais condições de disputar com tubarões multinacionais e que a venda da participação de 50,45% para o grupo Japonês Kirin foi concluída. O grande problema foi que o outro lado da família os irmãos José Augusto, Daniela e Gilberto Júnior donos da Jadangil que controla os 49,55 restante, recorreu à Justiça e conseguiu suspender o negócio, com um pedido de ação cautelar.
A alegação dos donos da Jadangil é que pelo estatuto da empresa se um dos sócios deseja sair do negócio os outros têm a prioridade na compra, e os minoritários não foram consultados em momento algum se gostariam de exercer esse direito, já os donos da AleAdri alegam que eles não tinham capital e nunca manifestaram interesse na compra da participação de 50,45% da Schincariol.
Quando a AleAdri decidiu vender a sua participação na empresa não faltaram candidatos para a compra. Desde o início deste