trabalho sobre serviço social e marxismo
A influencia marxista chega na profissão durante o movimento de renovação do Serviço Social que se dá no contexto da autocracia burguesa, que toca o Serviço Social em dois níveis: o prático e da formação profissional. Com o golpe de 1º de abril de 1964 dá inicio o cerceamento dos direitos civis e políticos da sociedade brasileira, com isso para tentar se legitimar, o regime ditatorial, expande os direitos sociais, aumentando assim demanda por profissionais do Serviço Social, criando um mercado nacional e novo que legitima ainda mais o Serviço Social. Buscando uma maior qualificação para atender as novas demandas impostas pelo ciclo autocrático burguês o curso de Serviço Social que antes eram ofertados em Escolas, geralmente católicas, passam a ser ofertados por Universidades.
Fato que também é importante para o processo de renovação do Serviço Social, pois, é com isso que o Serviço Social passa a ter contato com outras áreas de conhecimento, com as ciências sociais, e passa a ter também contato com a massa crítica e questionadora formada dentro das universidades com a aproximação do movimento estudantil, além de intensificar o processo de laicização da profissão.
Dentro desse processo de renovação existiram três principais vertentes: A modernização conservadora ( que mais se adequava com regime autocrático burguês), a reatualização do conservadorismo ( que foi a vertente que trouxe as formas mais tradicionais da profissão de volta) e a intenção de ruptura ( que é a vertente hegemônica até os dias atuais). Sendo assim o processo de renovação foi o conjunto de características novas que no marco das constrições da autocracia burguesa, o Serviço Social articulou, à base do rearranjo de suas tradições e da assunção do contributo de tendência de