trabalho sobre radar
O primeiro radar surgiu em 1904pelas mãos de um engenheiro christian hulsmeyer de origem alemã, que criou um aparelho capaz de detectar a presença de algum objeto afastado a uma certa distância. Ficaram assim estabelecidos os princípios básicos de frequências e potência que permitiriam o subsequente desenvolvimento do radar por diversos cientistas americanos e europeus. Em 1934 o engenheiro francês Emile Girardeau registou uma patente pelo seu trabalho num sistema de radar multi-frequência. Ele conseguiu uma patente do seu trabalho e em 1935 foi destacado para a Normandia. Também em 1934, na União Soviética o engenheiro P.K. Oschepkov inventou o RAPID, um sistema de radar que conseguia detectar a presença de um avião a três quilómetros de distância.
Em 1935 os Estados Unidos alcançaram o seu primeiro radar mono-frequência, através do trabalho do Dr. Robert Page.
Foram no entanto os ingleses que mais desenvolveram o radar. Com a segunda Guerra Mundial deu-se uma evolução mais rápida na tecnologia de radar. Tanto os ingleses como os alemães estavam envolvidos numa corrida para produzir radares maiores e mais sofisticados, corrida essa que foi largamente ganha pelos ingleses, que souberam aproveitar e utilizar de forma mais eficaz o sistema de radares que possuíam. hoje em dia os radares são utilizados para fins mais pacíficos, deste a biologia à meteorologia, passando pela vigilância costeira, pelo controlo do tráfego aéreo comercial e pela industria aero-espacial. Princípio de funcionamento
O radar primário opera em frequência única de 1015 MHz e sua função é determinar a distância das aeronaves em relação à posição da estação radar. Para isso, envia pulsos eletromagnéticos de curta duração na ordem de MW (Megawatts) e recebe os ecos destes pulsos. Conhecida a velocidade de propagação da onda eletromagnética (c=300.000 Km/s) e o