Trabalho sobre lógica formal.
Pode-se dizer que a lógica formal estuda certas estruturas de um discurso dentro do próprio discurso. Assim, a "validade" de um raciocínio exposto vai independer da verdade ou não da conclusão: o raciocínio pode ser inválido, embora a conclusão seja verdadeira. E esta validade será dada pelo encadeamento das diferentes proposições que constituem o discurso, se este encadeamento obedecer a algumas regras que são as "leis da lógica formal". De maneira resumida podemos afirmar: a lógica formal estuda alguns aspectos da sintaxe de um discurso, e sua categoria central é a noção de "validade de um raciocínio". Por exemplo: como hoje é Sábado, e a seguir ao Sábado vem sempre o Domingo, então, amanhã será Domingo. Formalmente, este raciocínio é correto, pois é coerente consigo mesmo. Entretanto, pode não ser verdadeiro por engano daquele que o formulou ao equivocar-se no dia da semana: hoje pode não ser Sábado. No entanto, a correção (formal) não implica a verdade (material) pelo que o raciocínio: Todos os homens são louros. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é louro é correto mas não é verdadeiro.
Lógica material
Trata da aplicação das operações do pensamento, segundo a matéria ou natureza do objeto a conhecer. Neste caso, a lógica é a própria metodologia de cada ciência. É, portanto, somente no campo da lógica material que se pode falar da verdade: o argumento é válido quando as premissas são verdadeiras e se relacionam adequadamente à conclusão. Por exemplo: com hidrogênio e oxigênio, pode-se obter água. Logo, a água é um composto de hidrogênio e oxigênio. Neste caso, o raciocínio é, simultaneamente, correto e verdadeiro, posto que é coerente consigo mesmo e está de acordo com a realidade.
Argumento
Na lógica, um argumento é um conjunto de uma ou mais sentenças declarativas, também conhecidas como proposições, ou ainda, premissas, acompanhadas de uma outra frase declarativa conhecida como conclusão. Um argumento dedutivo afirma que a verdade de