trabalho sobre fome no rio
O Rio de Janeiro passou por um novo levantamento realizado pelo Comitê Rio pela Vida e contra a Fome, que revela que o número de pessoas abaixo da linha da pobreza no Rio aumentou na última década, e chega hoje a um milhão de famílias no Estado. Há dez anos foi realizada a mesma pesquisa, foram apurados dados que havia 630 mil famílias famintas no Rio. Esse aumento expressivo agrega preocupações sendo motivo de alerta para o estado, autoridades contam com esforços e programas como o Fome-Zero, mas a situação do Rio de Janeiro torna-se preocupante, pois mesmo com a mobilização, os programas sociais ainda não têm sido suficientes para chegar a estas famílias mais necessitadas. De acordo com a entrevista, João Gomes da Silva, 56, mecânico desempregado, morador de um barraco de madeira de um cômodo na Favela do Lixão, em Caxias, declara que faz biscates, mas não consegue mais do que R$ 450,00 por mês. “Tem dias que não tem nada para comer, a não ser uma sopa de água e ossos de boi que a gente consegue no lixo dos açougues” João mora com sua mulher, Isaura e seis filhos. O critério para determinar quem está abaixo da linha da pobreza diz que se encaixam no perfil famílias com uma renda per capita de até R$ 95,00 por mês. Marcos Vianna, presidente do Comitê Rio Pela Vida se prepara para tomar iniciativas imediatas por meio de mutirões onde pessoas físicas, hotéis, restaurantes e supermercados serão mobilizados e haverá a criação de um cadastro único de famílias cuja renda per capita for determinada sob o valor determinado abaixo da média.
Marcos Vianna alega que o governo precisa ter a coragem de dar nome às pessoas famintas. Ao se ter um cadastro único, fica mais fácil articular as diversas políticas assistenciais. Acredita-se que as pessoas e as