Trabalho Sobre Felicidade
Antigemente a felicidade tinha a ver um pouco com o sorriso, o que não era acessivel às pessoas comuns, e tão pouco considerada como sentimento. Como observou McMahon, em todas as línguas européias, a palavra felicidade tem o significado de sorte ou fortuna. Apesar de tantas outras explicações sobre a noção de felicidade, somente com o Iluminismono no século XVIII, ela passaria a ser algo que qualquer ser humano poderia ter. Hoje em dia, a maior parte da felicidade está praticamente ligada ao consumismo, com o avanço da tecnologia. Mas afinal, porque somos infelizes mesmo após tantas conquistas humanas e após tanto consumo?
Todos buscam a verdadeira felicidade, porém, utilizando diversos caminhos diferentes. Para muitos, ela encontra-se em objetos de valor ou qualquer outra riqueza, sendo algo que se compra, e não aquilo em que conquistamos com o tempo.
Ao pensarmos nas antigas épocas, podemos observar que as pessoas tinham uma relação aberta em que sabiam mais umas sobre as outras, ao compararmos com hoje em dia. Pesquisas mostram que isso leva ao fato de estarmos muito dependentes de celulares e computadores, onde podemos manter contato com pessoas de qualquer lugar do mundo com mais facilidade, onde também deixamos de lado o diálogo, para usar qualquer outro meio de comunicação. Baseando-se no avanço tecnológico, ainda não somos considerados completamente felizes com tudo o que temos. Isso leva ao fato de que quanto mais temos, mais queremos estar em vatagem, utilizando as novidades mais recentes do mercado consumidor. Podemos nos comparar a uma criança quando ganha seu brinquedo novo: enquanto é novidade, estamos com o suposto sentimento de felicidade, porém, depois de alguns dias ou meses queremos algo inovador, o que acaba com todo aquele sentimento prazeroso. Podemos ter como referência o filósofo holandês Baruch Espinoza (século XVIII) quando ele diz: ‘’Não é porque uma coisa é boa que nós a desejamos, é porque nós a