Trabalho sobre diversidade
São Paulo – SP
2014
Compreendendo a diversidade.
Compreender a diversidade em que vivemos, significa saber de a existência de diferenças e que é preciso olhar para elas sem medidas . É muito diferente nascer em um lar judeu, cristão e mulçumano, como também, morar no subúrbio, ou então, no bairro nobre, viver no Mato Grosso do Sul de forma confortável ou em uma área da favela no Rio de Janeiro, exposta a longos períodos de violência e descaso dos governantes. Essas dinâmicas promovem formas diferentes de socializar e faz pensar a nossa relação com base no eu e no outro.
Ter um panorama do mundo, avaliar os assuntos sob certa ótica, nascer e conviver em um determinado ambiente social, pertencer a uma etnia, ser homem ou mulher, são algumas condições que nos encaminham ao pensamento da diversidade humana, ideológica, cultural e na alteridade, isto é, pensar no outro semelhante, que é igual a cada um de nós e, ao mesmo tempo, diferente. No entanto, vemos uma dificuldade na aceitação das diversidades em grupos ou entre sociedades diferentes, pois nós temos a tendência de tomar o nosso grupo ou a nossa sociedade para medir e avaliar os demais. Em outros dizeres, nos consideramos superiores e olhamos com desprezo os outros, tidos como estranhos e até mesmo como perigosos. Essa tendência, em 1906, recebeu o nome de etnocentrismo, termo imprimido pelo sociólogo estadunidense William G. Summer (1840 a 1910).
Quando olhamos para a existência de a diferença, com facilidade iremos observar a evidência de manifestações etnocêntricas. No momento em que tomamos informações sobre as notícias das crises enfrentadas por povos de outros países, como na Ucrânia e na Síria, por exemplo, com frequência estabelecemos comparações entre a forma como eles resolvem os seus desafios políticos e de que maneira deliberamos às nossas, lógico, considerando sempre as nossas como superiores,