Trabalho sobre comercio exterior
A Educação Infantil nem sempre teve um lugar de destaque na formação da criança pequena. Surgiu como uma instituição assistencial que vinha com o objetivo de suprir as necessidades da criança e de ocupar, em muitos aspectos, o lugar da família. As creches são produto da revolução industrial. No Brasil surge em função da crescente urbanização e estruturação do capitalismo e, com ele, a necessidade da mulher em ocupar o mercado de trabalho, desencadeando uma movimentação entre os operários pela reivindicação de um lugar para deixarem seus filhos. Os pequenos, que ficavam durante muitas horas distantes de suas mães precisavam ser cuidados. As creches preenchiam esta necessidade para a classe trabalhadora. Firmando-se, assim, o cuidar a atividade principal dessas instituições. Na década de 1980 dá-se um avanço em relação è Educação Infantil. Estudos e pesquisas foram realizados com o objetivo de discutir a função da creche/pré-escola. Foi concluído que, independente da classe social, a educação da criança pequena é extremamente importante e que todas deveriam ter acesso a ela. Em 1988, a Constituição define creche/pré-escola como direito de família e dever do Estado em oferecer esse serviço. A Constituição Federal Brasileira define Educação Infantil como sendo a primeira etapa da educação básica,
atendendo crianças de 0 a 3 anos em creches e de 4 a 6 anos em pré-escolas. A Educação Infantil passa a ser vista como a indissociabilidade do educar e cuidar. Cuidar no sentido de que as necessidades básicas da criança sejam atendidas e, educar, porque se deve oferecer à criança, possibilidades de descobertas e aprendizados. Precisamos ter consciência de que podemos preparar nossas crianças desde bebês para o exercício da cidadania. A Educação infantil deve proporcionar ambientes que estimulem a criatividade e sensibilidade em nossos alunos: Lei 9.131/95. Art. 3º [...] III – As Instituições de Educação