TRABALHO SOBRE CELIBATO E CASTIDADE
FLÁVIO ALVES ROSÁRIO E
JOSIVALDO BARRETO
CELIBATO SACERDOTAL
I. Introdução.
1. O significado do conceito de celibato: a continência.
2. As regras da investigação sobre a origem e o desenvolvimento do celibato eclesiástico.
3. O início do recente debate sobre as origens do celibato.
4.A relação sacerdotal com Cristo.
5. Fundamento histórico-doutrinal.
6. O ensino do Antigo Testamento.
7. A teologia do celibato sacerdotal.
8. Conclusão.
Introdução.
Sobre
o celibato dos ministros da Igreja Católica, que regressa de novo e que tem se
intensificado nos últimos tempos, encontramos as mais variadas opiniões, especialmente no que se refere à sua origem e desenvolvimento na Igreja Ocidental e Oriental. Essas opiniões vão desde a convicção de sua origem divina até da que se trata – especialmente no caso da disciplina, mais restrita, da Igreja latina – de uma mera instituição eclesiástica. Da disciplina da
Igreja Latina, se afirma frequentemente que a obrigatoriedade do celibato só poderia ser constatada desde o século IV em diante; para outros, ela foi adotada no início do segundo milênio, concretamente a partir do II Concilio de Latrão em 1139.
Essas
opiniões tão distantes entre si e as razões e as premissas que se alegam para
sustentá-las, permitem constatar a existência de uma significativa imprecisão no conhecimento dos fatos e das disciplinas eclesiásticas a esse respeito, e ainda mais sobre os motivos do celibato eclesiástico. Esta imprecisão é verificada inclusive em algumas declarações no ambiente eclesiástico, alto ou baixo.
II. Conceito e método.
Significado do conceito do celibato: a continência.
A
primeira e mais importante premissa para conhecer o desenvolvimento histórico de
qualquer instituição é a identificação do verdadeiro significado dos conceitos sobre os quais se baseia.
As regras da investigação sobre a origem e o desenvolvimento do celibato eclesiástico.
O