Trabalho sobre arcadismo
O conceito, que pede a autoridade,
Necessária se faz uma igualdade
De razão e discurso; quem duvida,
Que de um cego furor corre impelida
A fanática idéia desta gente?
Que a todos falta um condutor prudente
Que os dirija ao acerto? Quem ignora
Que um monstruoso corpo se devora
A si mesmo, e converte em seu estrago
O que pensa e medita? Ao brando afago Talvez venha ceder: e quando abuse
Da brandura, e obstinados se recuse
A render ao meu Rei toda a obediência,
Então porei em prática a violência;
Farei que as armas e o valor contestem
O bárbaro atentado; e que detestem
A preço do seu sangue a torpe idéia. Autor: Claudio Manoel da Costa
Trecho do poema Camaruru, Canto VI
“- Bárbaro (a bela diz) tigre e não homem... Porém o tigre, por cruel que brame,
Acha forças no amor, que enfim o domem;
Só a ti não domou, por mais que eu te ame. Fúrias, raios, coriscos, que o ar consome,
Como não consumis aquele infame?
Mas pagar tanto amor com tédio e asco...
Ah! Que corisco és tu... raio...penhasco” autor:Santa Rita Durão
Trecho do poema URAGUAI, canto I
Fumam ainda nas desertas praias
Lagos de sangue tépidos e impuros
Em que ondeiam cadáveres despidos,
Pasto de corvos. Dura inda nos vales
O rouco som da irada artilharia.
MUSA, honremos o Herói que o povo rude
Subjugou do Uruguai, e no seu sangue
Dos decretos reais lavou a afronta.
Ai tanto custas, ambição de império!
E Vós, por quem o Maranhão pendura Autor: Basílio da Gama
Trecho do poema Marília de Dirceu, canto II
(...)
Porém se os justos céus, por fins ocultos, em tão tirano mal me não socorrem; verás então, que os sábios, bem como vivem, morrem.
Eu tenho um coração maior que o mundo, tu, formosa Marília, bem o sabes: um coração..., e basta, onde tu mesma cabes.
(...)
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola Autor: Tomás Antônio Gonzaga
Trecho do