Trabalho Regionaliza O
A divisão oficial do Brasil em cinco regiões foi criada, em 1969, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas, antes disso, em 1967, o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger já havia proposto outra divisão regional do país, em três regiões geoeconômicas ou complexos regionais. Baseia-se no processo histórico de formação do território brasileiro, levando em conta, especialmente, os efeitos da industrialização. Busca refletir a realidade do país e compreender seus contrastes.
De acordo com Geiger, as três regiões geoeconômicas são: Amazônia, Centro-Sul e Nordeste. Essa organização regional favorece a compreensão das relações sociais e políticas do país, pois associa os espaços de acordo com suas semelhanças econômicas, históricas e culturais. Diferentemente da divisão proposta pelo IBGE, os complexos regionais não se limitam apenas às fronteiras entre os Estados. Nessa regionalização, o norte de Minas Gerais, por exemplo, encontra-se no Nordeste, enquanto o restante do território mineiro está localizado no Centro-Sul.
Observe os três complexos no mapa abaixo
1) Amazônia, 2) Centro-Sul, 3) Nordeste
Essa organização regional oferece uma nova maneira de entender a história da produção do espaço nacional.
REGIÃO GEOECONÔMICA AMAZÔNIA - É a maior das três. Tem aproximadamente 5 milhões de km2, quase 60% do território brasileiro. Compreendem todos os Estados da região Norte (com exceção do extremo sul de Tocantins), o oeste do Maranhão e praticamente todo o Mato Grosso. Apesar de sua dimensão, possui o menor número de habitantes. Em muitos pontos da região acontecem os chamados "vazios demográficos". A maioria da população está localizada em Manaus e Belém. Na economia predominam o extrativismo animal, vegetal e mineral. Destaca-se o polo petroquímico da Petrobras e a Zona Franca de Manaus, que fabrica a maior parte dos produtos eletrônicos brasileiros.
REGIÃO GEOECONÔMICA CENTRO-SUL -