trabalho quimica talidomida
A Talidomida é um medicamento que em 1954 foi desenvolvido na Alemanha, primeiramente como sedativo, e depois foi usada para o controle da ansiedade e da náusea em gestantes. Entretanto, gerou milhares de casos de Focomelia, a partir da sua comercialização, em 1957, que é uma síndrome que provoca o encurtamento dos membros junto ao tronco do feto. A primeira geração da Talidomida foi com o banimento da droga e a sua proibição, mas não foram suficientes para se resolver o problema dos que já tinham consumido a droga e gerado filhos com anomalias congênitas provocadas pelo mesmo. Desta forma, houve familiares que se mobilizaram e exigiram indenização dos laboratórios que foram responsáveis. Gerando assim uma grande repercussão no mundo, provocando passeatas e até protestos.
A segunda geração da Talidomida foi de 1966 á 1998, que foi com a liberação do uso da Talidomida aqui no Brasil, gerando mais nascimentos de crianças com focomelia causado pela substância. E todos os casos que aconteceram após 1965 foram considerados como parte da segunda geração de vítimas. Já a terceira geração de Talidomida foi de 2005 á 2010, pois de 1998 até 2004 não foram relatadas vítimas da Talidomida. Mas apesar de haver um controle legal que foi instituído pelo Ministério da saúde desde 1986, onde usaram de normas técnicas, guias terapêuticos, portarias e a publicação de folhetos informativos para informar as pessoas sobre como usar a Talidomida, ainda houve novas vítimas desse medicamento.
Perguntei a minha família se já tinha ouvido falar sobre a Talidomida, e tenho três tias que são técnicas em enfermagem, sendo que duas delas trabalham no hospital, e elas me disseram que já tinham ouvido falar e que também presenciaram fatos, como a de uma mulher grávida que tomou esse medicamento e por causa disso seu filho nasceu deformado.
A Talidomida era um excelente remédio no combate ao enjoo e insônia na década de 50, mas quando era ingerida por gestantes, principalmente no