trabalho portugues
Arthur Bayer Zardin
Português para convencer
Santo Ângelo
2015
Arthur Bayer Zardin
Português para convencer
Trabalho apresentado junto ao Curso de Direito do Instituto cenecista de ensino superior de Santo Ângelo
Orientador: Prof.: Artur Hameski
Santo Ângelo
2015
Sumário
Capítulo I COMO NÃO SE DEVE ESCREVER 4
Para o advogado, tudo é linguagem. 4
O advogado tem a obrigação de escrever bem 4
Capítulo 6 A QUALIDADE DO BOM TEXTO 5
Alguns conselhos duvidosos 6
Discutindo os princípios da legibilidade 7
Capítulo I
COMO NÃO SE DEVE ESCREVER Para o advogado, tudo é linguagem.
O vocabulário técnico, exaustivamente definido dentro do âmbito de cada profissão, é importantíssimo para evitar as ambiguidades tão comuns da linguagem usual, além de servir para deixar mais rápida e eficiente a comunicação entre os interlocutores especializados. A boa comunicação é uma necessidade básica na vida jurídica.
Para o advogado, entretanto, tudo é linguagem: é esse o único instrumento de que ele dispõe para tentar convencer, refutar, atacar ou defender-se. Também é na linguagem que se concretizam as leis, as petições, as sentenças ou as mais ínfimas cláusulas de um contrato - que não passam, no fundo, de formas peculiares de textos que o advogado terá de redigir ou interpretar. O profissional do Direito, desse modo, precisa conhecer os principais recursos do idioma.
“A linguagem é o único instrumento de que dispõe o advogado para exercer sua profissão.”
Isso exige que o advogado — bem como todos os demais operadores do Direito — seja um usuário privilegiadíssimo da língua portuguesa. Além de dominar o indispensável vocabulário especializado, de precisa conhecer todos os recursos expressivos do idioma as sutilezas semânticas, as ramificações etimológicas que as palavras mantêm entre si e a variada gama de estruturas sintáticas que a língua desenvolveu para