Toler ncia dimensional
Tolerância Geométrica
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toleranciamento dimensional limita os erros de fabrico ao impor limites admissíveis de variação para as dimensões das peças. Uma questão se coloca: será que, limitando a variação dimensional das peças, estas satisfazem nestas circunstâncias as funções para as quais foram projetadas? Considere-se uma peça de geometria cilíndrica cuja extremidade é montada num furo existente numa chapa. As peças, toleranciadas dimensionalmente, são apresentadas na Fig. 1.
Fig.1 – Conjunto Veio-Furo toleranciado dimensionalmente.
Da análise das tolerâncias dimensionais indicadas, verifica-se que a montagem do conjunto, será efetuada com folga. No entanto, a folga poderá ser garantida se os erros geométricos forem mínimos ou as peças geometricamente perfeitas (o conceito geometricamente perfeito, será abordado mais adiante). Como se pode observar na Fig.2, verificando as tolerâncias dimensionais, a montagem pode nem sequer ser possível, se as imperfeições geométricas forem muito grandes.
Fig.2 – Exemplo de imperfeição geométrica da peça.
Note-se que as dimensões do veio verificam as tolerâncias dimensionais especificadas. Neste exemplo, e através de observação, é possível avançar algumas noções relacionadas com a forma ou geometria da peça, as quais, a verificarem-se, permitiriam a montagem como, por exemplo, circularidade (cada uma das secções transversais do veio ter uma forma aproximadamente circular) e etilismo do eixo (o eixo ser aproximadamente rectilíneo). O termo "aproximadamente” surge aqui no sentido de tolerância. Para ilustrar de uma forma mais clara as diferenças entre toleranciamento dimensional e geométrico, considere-se o exemplo apresentado na Fig. 3:
Fig.3 – Diferenças entre toleranciamento dimensional e geométrico.
Verifica-se que a mesma peça é toleranciada usando as duas