TRABALHO PARA SEGUNDA
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) se dá por uma oclusão da artéria coronária, através da formação de um coágulo ou placa de ateroma, diminuindo o fluxo sanguíneo e levando parte do miocárdio à um processo de necrose. A extensão da necrose depende de fatores como o calibre da artéria acometida, tempo de evolução da obstrução e desenvolvimento de circulação colateral.
Os fatores que predispõem o IAM estão relacionados à idade, colesterol alto, diabetes, tabagismo, obesidade e fatores hereditários.
Os sinais e sintomas mais frequentes são a dor torácica persistente, de início súbito e forte intensidade, localizada sobre a região esternal com irradiação para o braço esquerdo e mandíbula. Esta dor pode vir acompanhada de sudorese, náusea, vômito, palidez, podendo ocorrer uma síncope.
O diagnóstico é feito associando os sinais e sintomas, ECG e exames laboratoriais. O ECG nos informa possíveis alterações como o supradesnivelamento do segmento ST, indica a localização e extensão do infarto, além de outras complicações. No IAM, a consequente morte celular leva à perda da integridade do sarcolema ocasionando a liberação de algumas enzimas na corrente sanguínea.
TRATAMENTO
Após a confirmação do diagnóstico de IAM, o tempo desde o início dos sintomas até a instituição do tratamento é de extrema importância na recanalização da artéria acometida para uma possível recuperação do músculo cardíaco.
Os antiplaquetários são de suma importância no tratamento do IAM, contribuindo para a recanalização da artéria obstruída. Entre eles, o Ácido acetilsalicílico (AAS) e o clopidogrel que são mantidos por tempo indeterminado.
Pacientes com quadro de IAM exibem hiperatividade do Sistema Nervoso Simpático. Essa descarga adrenérgica incrementa a necessidade de oxigênio pelo miocárdio, justificando a indicação de analgésicos que possam aliviar tanto a dor quanto a ansiedade. O analgésico de escolha é o sulfato de morfina. È importante saber que quando se trata de infarto de parede