PORQUE AS DROGAS
Este último exemplo relaciona - se à poluição química ou ambiental, onde certos produtos tóxicos perigosos podem ser absorvidos pela respiração, pele, etc. É o caso, ainda, do fumante passivo. Mas não se costuma considerar tais situações como consumo de drogas.
Outra distinção importante diz respeito ao uso ou abuso de drogas. É possível usar certas drogas sem abusar delas, dependendo da quantidade: FUMO, ÁLCOOL, MEDICAMENTOS. Estas drogas são consideradas legais ou lícitas. Quanto as drogas ilegais ou ilícitas, todo uso, de acordo com a lei corresponde a abuso: MACONHA, COCAÍNA, LSD...
A terceira categoria diz respeito às drogas desviadas do seu uso habitual, em particular: inalantes (COLA, GASOLINA, BENZINA, ÉTER, LOLÓ, ETC.).
As pessoas costumam invocar vários motivos para usar drogas ou abusar delas: estimular; acalmar; ficar acordado ou dormir emagrecer ou engordar; esquecer ou memorizar; fugir ou enfrentar; inebriar; inspirar; fortalecer; sentir prazer; aliviar dores, tensões, angústias, depressões; agüentar situações difíceis, privações carências; encontrar novas sensações, novas satisfações; curiosidade; força do hábito ritual; dependência.
Como se vê, as pessoas recorrem à droga por razões muito diversas, às vezes até contraditórias. Em nossa sociedade há razões que são legítimas (aliviar a dor), mas mesmo assim podem levar ao abuso. Em outros casos, a legitimidade serve mais como pretexto(o álcool serve para divertir, mas também para embriagar). O uso de drogas legais, no entanto, nunca pode ser considerado como legitimado. Mesmo com drogas aceitas, toleradas ou até incentivadas pela sociedade é possível chegar ao abuso.
Sempre que se abusa de uma droga chega - se a DEPENDÊNCIA. Eis o perigo de toda a droga, seja medicamento, álcool ou outra substância