trabalho para menores infratores
A gestão do lixo nos países periféricos como o Brasil se caracteriza como um desafio para os governos, sobretudo porque a produção do lixo tem apresentado resultados bastante expressivos. De acordo com Mattos e Granato (2004, p. 07) “o Brasil produz cerca de 61 milhões de toneladas de lixo por ano. A cada dia são 170 mil toneladas de resíduos”.
O lixo é considerado um fator de poluição ambiental, compreendendo materiais orgânicos e inorgânicos. Os materiais orgânicos são facilmente degradados na natureza, mas os materiais inorgânicos (plásticos, metais, vidros, entre outros) necessitam de um tratamento mais elaborado. Além disso, alguns materiais, como inseticidas, óleos e materiais eletrônicos, são altamente tóxicos para o meio ambiente. (MATTOS; GRANATO, 2004). Por isso a importância da gestão adequada desses resíduos, para que seja possível amenizar os riscos e os impactos que o lixo causa no meio ambiente como um todo.
Para que os diferentes tipos de lixo produzidos tenham a destinação correta, é necessária uma gestão adequada dos resíduos. No Brasil, as prefeituras são responsáveis pela coleta e destino final do lixo, mas muitas delas terceirizam os seus serviços de coleta. Somente o lixo considerado não tóxico pode ser levado até o aterro sanitário, os demais, tais como: resíduos hospitalares e indústrias devem ser encaminhados para empresas especializadas em esterilização ou incineração do lixo contaminado. (MATTOS; GRANATO, 2004).
O problema do lixo além de ser global, ou seja, envolver a sociedade como um todo, é também um problema local, que exige uma resposta urgente por parte do poder público e dos próprios cidadãos. Conforme Rodrigues e Cavinatto (1997, p. 43-44):
Os serviços de limpeza pública no Brasil estão geralmente a cargo das prefeituras dos municípios e compreendem algumas etapas essenciais, destacando-se: a limpeza da área urbana, a coleta do lixo, o transporte dos detritos para fora das cidades e sua destinação