Trabalho para avaliação da disciplina de histologia - albinismo
Turma: 2012
Trabalho para avaliação da disciplina de Histologia
Professor: Paulo Roberto
Aluna: Rosane da Silva Corrêa
ALBINISMO
Rio de Janeiro
Novembro/2012
O melanócito é uma célula dendrítica especializada na produção de melanina, um pigmento de coloração marrom-escura, que se encontra na junção da derme com a epiderme ou entre os queratinócitos da camada basal da epiderme, além de estar presente na retina. Origina-se da crista neural embrionária e apresenta citoplasma globoso, de onde partem prolongamentos que penetram em reentrâncias das células das camadas basal e espinhosa transferindo, deste modo, melanina para as células ali presentes.
A melanina é uma proteína produzida com o auxilio da enzima tirosinase. Os polirribossomos produzem a enzima tirosinase que é introduzida nas cisternas do retículo endoplasmático rugoso e se acumula em vesículas produzidas pelo sistema de Golgi, de melanossomos, dando início a produção da proteína. Quando o melanossomo está cheio de melanina passa a receber o nome de grânulo de melanina que migra pelos prolongamentos dos melanócitos e deposita-se no citoplasma dos queratinócitos. Os grânulos de melanina irão se fundir com os lisossomos dos queratinócitos. Nas células epiteliais os grânulos de melanina ficam em localização supernuclear protegendo, deste modo, o DNA contra os danos causados pelos raios solares.
Existem alguns distúrbios que podem afetar os melanócitos gerando doenças, tais como o albinismo que é definido como um defeito congênito da produção de melanina resultando na ausência parcial ou total de pigmentos na pele, nos cabelos e nos olhos. O albinismo se manifesta de diferentes maneiras e há várias formas de herança: autossômica recessiva, autossômica dominante e ligada ao cromossomo X. O albinismo completo é a forma mais grave da doença e implica na ausência total de pigmentos nos cabelos, olhos e pele (também chamado de albinismo