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O professor Clóvis em suas “Filosofadas” segue uma linha de raciocínio de que o amor se manifesta em três formas distintas. E que isso pode ser aplicada no nosso dia a dia profissional para melhorar a convivência tanto empregado-empregado como empregado-patrão e patrão empregado, resultando em uma maior dedicação ao bem estar e saúde da equipe e a saúde financeira da empresa atingindo a todos relacionados a ela.
“Quando aquele que manifesta sua fragilidade não é empurrado pra baixo, mas é sustentado por quem está do lado, eis aí a condição de um coletivo feliz e vitorioso, que conseguirá o que quer, não com foco no resultado, mas com foco no amor, desta vez.”
O que fica em pauta são as três formas de AMOR: a) Eros, de Platão. (amar é desejar).
b) Philia, de Aristóteles. (amar o que se tem).
c) Ágape, de Cristo. (amar o outro).
O amor de Platão resume que você deseja (ama) o que não tem. Como o desempregado que almeja determinado emprego e ainda não tem. E perde o desejo (amor) após um tempo de ter esse amor, se desilude, se estafa. Após uns anos de o desempregado ter o emprego que desejava começa a reclamar da pressão do chefe, dos finais de semana que perde, do salário, dos companheiros e por aí vai. Então o amor de Platão funciona, pois o amor é pelo que falta, quando acaba a falta, acaba o amor.
Por isso é importante renovar o desejo, renovar a falta, para alimentar o Eros. E cada meta batida premiar e renovar esse premio para despertar novamente o amor (desejo) cada vez maior e não deixar satisfazer e acabar no final, mas encontrar outro amor platônico.
Já o amor de Aristóteles é bem mais raro no mundo das empresas, é pelo que se tem (Philia), essa é sua definição de amor, marcado pela presença, pelo que está ao seu lado, pelo emprego que já é o seu e não aquele que você sonha. O amor de Aristóteles é o amor pelo mundo, quando o mundo faz bem. “Não é desejo, é alegria, ganho de potência e de energia vital