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A obra de Paulo Freire é voltada para o diálogo, ou seja, para a condição existencial do ser humano. Para ele, na obra de Freire não há o domínio de um sujeito sobre o outro, prevalece ali a inter-relação EU e TU, e vice-versa, valorizando-se a criatividade, a interlocução e, portanto, a reflexão. Daí pode-se concluir que, na visão de Freire, o diálogo não se resume apenas em técnica didática, pois, segundo ele, não há diálogo sem amor, sem tolerância nem criticidade.
Além disso, vale salientar a sintonia que há entre o pensamento de Paulo Freire e o de alguns educadores e linguistas modernos. A ideia de círculo de cultura é expressa na pedagogia do educador Tião Rocha.
Diante do exposto, pode-se argumentar que, consoante esses autores, em vez de se transplantar conhecimento (o que não creio ser possível), deve-se partir da realidade do estudante (seu mundo, sua vivência e sua cultura) para outras realidades (outros mundos, outras vivências e outras culturas), o que faz vir à tona a relevância do conhecimento prévio do estudante durante o processo de ensino e aprendizagem. E tais aspectos estão em sintonia com a obra freireana, daí a sintonia entre o pensamento de Paulo Freire o dos autores sobreditos.
Organização de aprendizagem - Peter Senge
Peter Senge definiu o conceito de "Organização de Aprendizagem" (learning organization), a qual é composta por um grupo de pessoas que procuram, em bases contínuas, aprimorar sua capacidade de criar seu próprio futuro. Em sua definição, a palavra aprendizagem não significa apenas incorporar informações, mas implica mudar indivíduos para que eles se tornem capazes de realizar aquilo que eles pensam realizar.
Inteligência Emocional - Daniel Goleman
Não existe uma definição para inteligência emocional, mas podemos dizer que está relacionada a habilidades tais como motivar-se a si mesmo e persistir em face a frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações