Trabalho no brasil
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
MARCELLI FEITOZA DE ALBUQUERQUE FREITAS
TRABALHO NO BRASIL
FORTALEZA
2010
SUMÁRIO
Introdução ................................................................................................................... 3
Desenvolvimento ........................................................................................................ 4
Bibliografia .................................................................................................................. 9
INTRODUÇÃO As práticas utilitárias do capitalismo são equivalentes a um culto religioso. O capitalismo não exige adesão a um credo, a uma doutrina ou a uma teologia; o que conta são as ações, que representam, por sua dinâmica social, práticas cultuais (Löwy, 2005). Nessa concepção, cultua-se o valor monetário acima dos valores humanos.
O trabalhador torna-se menos importante que o lucro gerado pelo mesmo. Não importa quais as condições a que são submetidos, mas que lucros podem ser obtidos através dos mesmos. Dessa forma, o trabalhador desce ao nível de mercadoria. A miséria do trabalhador aumenta com o poder e o volume de sua produção; que o resultado necessário da concorrência é a acumulação de do capital em poucas mãos e, por conseqüência, um terrível restabelecimento do monopólio (Marx, 1844).
A história econômica do Brasil é percebida como uma sucessão de empreendimentos econômicos de sucesso temporário (Souza, 1998). Citam-se os exemplos das plantações de cana-de-açúcar no Nordeste e da cultura do café no Sudeste. Estes foram empreendimentos que tiveram grandes lucros à custa de trabalho em condições subumanas. O lucro gerado era destinado, não aos trabalhadores, mas aos senhores detentos do poder e da terra. Este trabalho tem como objetivo descrever o processo de objetivação do trabalhador como meio gerador de lucro, a influência da religião nesse processo e analisar a influência que teve, e