O Trabalho no Brasil
Émile Durkheim foi um grande sociólogo francês do final do século XIX, que ao observar a vida social de seu tempo, deu-se conta do quanto ela havia sido modificada pelas novas formas de produzir bens. Para ele, era no ambiente de trabalho onde os homens e mulheres passavam a maior parte do seu tempo, portanto, era ali que essas pessoas aprenderiam como que devem se comportar perante as situações da vida.
Durkheim percebeu que esse seria o melhor local para estudar e compreender o que está acontecendo com a sociedade na época. Para facilitar essa pesquisa, Émile buscou conhecer as regras das quais os trabalhadores eram submetidos. Assim, seria possível entrar em contato com a moralidade que dirigia o comportamento das pessoas.
Porem nem todas as pessoas têm trabalho, e nem todas, mesmo trabalhando, o fazem em lugares fixos. Milhares delas trabalham na Informalidade, ou seja, sem carteira assinada ou sem os seus direitos básicos de um trabalhador.
Começamos mal, ou o passado nos condena?
A escravidão não vem de hoje. Começou quando os portugueses aportaram em 1500 trazendo consigo uma cultura diferente e que logo se impôs soberana à cultura dos nativos que foram os primeiros escravos existentes no Brasil. O trabalho era pesado, desgastante e extenso, sendo o cultivo da cana-de-açúcar o principal deles. Houve um choque muito grande entre as culturas que posteriormente foi amenizado com ajuda dos religiosos que tentaram tornar a cultura indígena mais similar à européia. Após a chegada dos portugueses a América, houve um verdadeiro “repovoamento” do território, devido às milhares de mortes dos nativos. Futuramente os negros da África foram “a bola da vez” e sofreram escravizados na mão de seus donos. O mercado de gente
Comprar e vender pessoas para trabalho forçado: é disso que se trata quando falamos da escravidão no Brasil. O comércio brasileiro de pessoas na costa africana alimentou o território brasileiro