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A história da educação dos surdos começou sendo observada através de dois lados; a médica e a religiosa. Sendo que na área médica a surdez era vista como um tipo de anomalia orgânica, já na religião os padres e as ordens eram responsáveis por cuidar e educar os surdos, sendo isso visto como uma forma de caridade.
Conforme SOARES (1999), o interesse da medicina em estudar a mudez, ocasionada pela surdez poderia ser atribuído ao importante papel da medicina no período da revolução científica, passando a dedicar assim no estudo da fala dos surdos, assim como as possibilidades de aprendizado. Fazendo assim uma ligação muito forte da medicina com a educação.
Em Junho de 1855 o frances E. Huet apresentou para o imperador D. Pedro II um relatório no qual estava apresentado a sua intenção de abrir a primeira escolas de surdos do país. E.Huet já havia sido diretor da instituição de surdos na França, o instituto de Surdos-Mudos de Bourges.
Pessoas que possuíam formação nos institutos especializados europeus eram contratados para contribuir na fundação de estabelecimentos para seus semelhantes. Huet e o Marquês de Abrantes foram então acompanhar de perto todo o processo de criação da instituição.
Finalmente em 1º (primeiro) de janeiro de 1856 no Rio de Janeiro foi oficialmente aberta a primeira instituição de ensino para os surdos no Brasil. Nesse mesmo dia foi aceita a proposta de ensino feita por Huet em que incluía as disciplinas de Língua Portuguesa, Aritmética, Geografia, História do Brasil, Escrituração Mercantil, Linguagem Articulada, Doutrina Cristã e Leitura sobre Lábios.
Por ser a primeira escola de surdos do Brasil, até mesmo dos países vizinhos, acabou a se tornar referência para os surdos. A língua de sinais aprendida na instituição era espalhada para todo o Brasil a medida que os estudantes voltavam aos seus Estados após a conclusão do curso.
Em 1980 os surdos começaram a fazer o movimento para oficializar a língua