Trabalho infantil
Diante dos muitos problemas que envolvem o processo de ensino-aprendizagem averiguado desde o início do curso de Pedagogia, uma das questões que nunca antes havia sido discutida dentro da sala de aula, pelo menos não de modo explícito, e que direta ou indiretamente atinge o campo educacional é o trabalho infantil.
Embora nos dias atuais essa espécie de trabalho não aconteça com tanta freqüência de maneira formal, ainda tem raízes sobre a classe popular , que por inúmeros motivos – sociais, políticos, culturais e econômicos – levam menores a ingressar no mercado de trabalho.
Ao pesquisar o tema, pretendeu-se refletir sobre as seguintes questões: Como a escola está formando seus alunos? Para se desenvolverem social, econômica e psicologicamente como cidadãos, ou para serem meros instrumentos de reforço capitalista? Porque a criança ingressa precocemente no mercado de trabalho? Porque nas cidades de Ourinhos – Estado de São Paulo – e Jacarezinho – estado do Paraná – ainda existe o trabalho Infantil? Porque no momento atual ele ainda acontece? Quais as formas utilizadas para erradicar essa prática?
Este trabalho tem como objetivo geral analisar as formas de trabalho infantil nos dias atuais entre as cidades limítrofes de Ourinhos e Jacarezinho. A pesquisa também visou compreender o universo do trabalho infantil em seu aspecto cultural em face da formação da classe trabalhadora, assim como as dimensões deste universo do ser tratado pela educação. Entre os objetivos específicos estão: mostrar os conceitos de infância vivenciados pelas múltiplas sociedades, identificando suas diferenças; distinguir em que momento e porque surge no cenário social a exploração de mão-de-obra infantil; relacionar a existência do trabalho infantil no momento atual nas cidades de Ourinhos e Jacarezinho, observando os meios utilizados para a sua erradicação, e o que as duas cidades possuem em comum; descrever os prejuízos e benefícios que o trabalho precoce