Trabalho infantil
4 de Fevereiro de 2011
Nevascas dificultaram a criação de postos de trabalho em Janeiro.
A taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu pelo segundo mês consecutivo em Janeiro, passando de 9,4% para 9%, conforme dados divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho americano.
Apesar da queda, o número de vagas geradas em Janeiro foi de apenas 36 mil, bem abaixo das mais de 140 mil esperadas por analistas.
De acordo com alguns analistas, a queda na taxa de desemprego foi influenciada pela redução no número de pessoas em busca de uma vaga. Nos Estados Unidos, o cálculo da taxa de desemprego leva em conta apenas pessoas em busca de trabalho, e não inclui os que estão desempregados mas não procuraram uma nova colocação.
No entanto, o resultado foi considerado positivo por alguns economistas, apesar da fraca geração de vagas.
"Está claro que a queda na taxa de desemprego é reflexo de mais empregos sendo criados, e não de uma redução na força de trabalho", disse o economista - chefe da consultoria IHS Global Insight, Nigel Gault.
Mau tempo
O mau tempo do último mês, com nevascas em várias partes do país, também foi considerado um factor importante para o menor número de vagas geradas e afectou com mais força sectores como o de construção, que fechou 32 mil postos em Janeiro.
O sector manufactureiro foi o que mais gerou empregos em Janeiro, com 49 mil vagas.
Segundo o Departamento do Trabalho, 13,9 milhões de americanos estão desempregados, uma queda de 600 mil em relação ao mês anterior.
O número de pessoas fora do mercado de trabalho e sem procurar por emprego activamente chegou a 2,8 milhões em Janeiro, um aumento em relação aos 2,5 milhões de um ano atrás. Essas pessoas não são incluídas no número oficial de desempregados, porque não procuraram trabalho nas quatro semanas anteriores à pesquisa.
O desemprego é um dos principais problemas enfrentados pelo governo do presidente Barack Obama.
Na semana