Trabalho Homem Maquina
A elaboração do projeto de design para locais e estações de trabalho é uma função particularmente difícil, pois as previsões das melhores condições para o bem estar são muito relativas. Algumas atividades profissionais possuem uma variação de usuários que dificultam a boa adequação dos postos de trabalho.
Somando a isso a exigência da tarefa em assumir constantemente a postura de pé, com deslocamentos contínuos gerados pela organização espacial de trabalho, temos um quadro de insatisfação instalado, e com razões plausíveis. “De maneira geral, na concepção dos postos de trabalho não se leva em consideração o conforto do trabalhador na escolha da postura de trabalho, mas sim nas necessidades da produção.” (NT060/2001 – MTE) Este é o quadro que nos propomos a avaliar: um ambiente com vários postos distribuídos espaçadamente que são manipulados por uma mesma pessoa, obrigando-a a deslocar-se constantemente e manter-se sempre de pé.
2 Métodos e Técnicas
Estudos demonstram que as pessoas que executam a tarefa são as mais indicadas para definir as condições ideais. Para isto, a metodologia ergonômica se insere como a mais indicada para avaliação dos postos de trabalho. Segundo Moraes (2000): “É neste momento que métodos e técnicas utilizados pela ergonomia, como observação assistemática e sistemática, registros de comportamentos, entrevistas não estruturadas e semi-estruturadas, verbalizações, análise hierárquica da tarefa, cartas de-para, mapofluxogramas, análise de ligações e análise temporal, permitem pesquisar, de fato, a usabilidade de produtos e de estações de trabalho.”
Para este estudo de caso foi utilizado o método da Análise Ergonômica da Tarefa. Moraes e Mont’Alvão (2000) desenvolvem a intervenção ergonômica a partir da problematização do caso em estudo.
Primeiramente o sistema que se está estudando é compreendido, definindo as diferentes variáveis. Esta primeira fase compreende a apreciação ergonômica. Nela o