Trabalho Historia das mulheres

Durante a década de 60 surgiram movimentos sociais; sendo um deles os de cunho feminista ; as mulheres passaram a reivindicar sua atuação na história. Esses movimentos ocasionaram mudanças na historiografia mundial, passa-se a escrever uma nova história , a história social.
A história positivista; que era tradicional, surge no século XIX,época de grande desenvolvimento tecnológico;era feita para engrandecer os feitos do homem, principalmente políticos.Ao historiador caberia o papel de apenas coletar dados de fontes governamentais( consideradas oficiais);através de uma ordem cronológica dos fatos; sem interpretá-los ou fazer algum juízo de valor.Dessa maneira seria possível a criação de uma história-ciência comprovada empiricamente através de métodos .Porém este tipo de história, não abarcava o problema das classes sociais; deixando de lado a massa , as classes pobres,os operários e também as mulheres, como afirma Michelle Perrot:
“Da história , muitas vezes a mulher é excluída .É-o primeiramente ao nível do relato, o qual, passadas as efusões românticas, constituí-se como a representação do acontecimento político .O positivismo opera um verdadeiro recalcamento do tema feminino e, de modo mais geral do cotidiano.(...)O ‘ofício do historiador’ é um ofício de homens que escrevem a história no masculino.Os campos que abordam são os da ação e do poder masculino,mesmo quando anexam novos territórios .Econômica a história ignora a mulher improdutiva .Social, ela privilegia as classes e negligência os sexos .Cultural ou “mental”, ela fala do homem em geral,tão assexuado quanto a humanidade “ Raquel de Soilet alega que o “recuo” da presença da mulher na história positivista, deve-se também ao privilégio dado as fontes administrativas, diplomáticas e militares, nas quais as mulheres pouco aparecem.
A partir das ultimas décadas do século XIX, surge uma nova teoria, o marxismo, que passa a ser utilizada como base teórica para a maioria dos pesquisadores e historiadores