Trabalho Grupo II Sociologia C Pia
Segurança Social, Competitividade e Gerações
Fernando Ribeiro Mendes
Longevos e não fecundos
Sobre o tema que nos foi atribuído para aprofundar, desenvolvemos o mesmo a partir de uma perspetiva histórica europeia do relacionamento interpessoal. Partimos dos laços interpessoais, base dos antigos sistemas partilhados pelas distintas gerações para se protegerem e prepararem a sua susceção.
De geração em geração
Na Europa durante muitos séculos, a família (laços de sangue) e as relações de vizinhança (vizinhos), estes viviam, laboravam, interagiam, socializavam, instruíam-se, num certo local e como uma comunidade restrita, com uma economia autossustentável.
A partir do século XIV, não obstante, as monarquias europeias (reinos) centralizavam o poder sobre vastos territórios, por consequência destes deram-se alguns fenómenos de verdadeira exclusão social.
Surgidos os senhorios, os burgos e até mesmo a igreja cujo poder de influência era bastante evidente afirmam poderes públicos, mercados e uma divisão social do trabalho cada vez mais complexo. Vinculam-se ambas as partes, o indivíduo contrai obrigações em troca de proteção.
Surge um nexo geracional, necessidade pelos membros da comunidade/sociedade pré-industrial, ocorrendo a mutação dos poderes senhoriais em verdadeiros poderes públicos.
Famílias e gerações
A vivência e convivência entre indivíduos e gerações eram muito diferentes. Havia uma elevada taxa de mortalidade infantil e por isso as mães viam o desenvolvimento dos filhos com indiferença.
A esperança de vida após a puberdade rondava os 30 anos e a velhice entre os 40 e os 50 anos.
Por estas razões, considerava-se que as relações de afetividade e emotividade eram reduzidas, assim como o conceito acaba por ser mal definido.
Pais e filhos
A relação entre os pais e os filhos é um quadro sem afetos profundos, onde há uma assinalável obrigação das primeiras prestações, ajuda e trabalho gratuito aos segundos.
Normalmente, os