Trabalho fiso 1
Essa pesquisa será realizada pela aluna Tamara Fernandes Lopes do 9º período do curso de Fisioterapia da Universidade Castelo Branco, sob a orientação do professor João Galdino Silva Neto, especialista em Gerontologia, Fisioterapeuta do Lar da Velhice Israelita, docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Castelo Branco e; co - orientado por Nelucia Coelho da Costa Silva, Fisioterapeuta do Lar da Velhice Israelita e do Lar Maria de Lourdes, Pós Graduada em Ginástica Médica, Vice Presidente da ONG RISCAAI e Presidente do Conselho Municipal do Idoso de Itaguaí.
2. INTRODUÇÃO O envelhecimento não é um processo unitário, não acontece de modo simultâneo em todo o organismo nem está associado à existência de uma doença. De fato, envolve múltiplos fatores endógenos e exógenos, os quais devem ser considerados de forma integrada, sobretudo, em situações diagnósticas (PALÁCIOS, 2004).
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1994; 2002) estimam que o percentual de brasileiros com mais de 60 anos de idade até o ano 2025 passará de 8,9% para 18,8%. Entre os idosos, o segmento que mais cresce é o dos mais velhos: no grupo com 75 anos ou mais, o crescimento foi de 49,3% entre 1991 e 2000 (TAMAI, 1997).
Nas últimas décadas, tem-se observado um ritmo acelerado no crescimento da população idosa em todo mundo. Esse crescimento implica consequências sérias que afetam diretamente os serviços de assistência social e de saúde da população geriátrica, agravado com a precariedade dos convênios médicos e do baixo salário da aposentadoria. Somado a isso, observa-se o problema da família, pois os parentes têm dificuldades para cuidar dos seus idosos, encaminhando-os às instituições popularmente denominadas Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI), casas de repouso ou instituições geriátricas (PRADO & SAYD, 2004).
No processo de envelhecimento, ocorrem mudanças corpóreas consideradas normais, em homens e mulheres. Essas