Trabalho Final
Análise de Opinião Pública
Acontecimento Social
Greve do Metrô de São Paulo
Aline Gonçalves
Laurita Silvério
Helena Fagundes
Josiane Oliveira
Renata Rayanne
Stéphanie Oliveira
2014
Introdução
Em Junho de 2014 a cidade de São Paulo ameaçou parar. Milhões de paulistanos sofreram durante cinco dias para ir e voltar para casa por causa da paralização do Metrô, que causou também, indiretamente, trânsito acima do normal.
Esse trabalho tem como objetivo analisar a maneira que esse acontecimento repercutiu nas várias instâncias da sociedade como os líderes emissores, a imprensa e a sociedade. Utilizamos a teoria de opinião pública de Lippman, a teoria de agenda setting e o processo de gatekeeping nesse trabalho prático de análise. Começaremos dando uma visão panorâmica desse acontecimento.
No dia 5 de Junho, a categoria dos metroviários decidiu depois de várias assembleias entrar em greve reivindicando reajuste salarial. Inicialmente eles estavam pedindo um reajuste de 35,47% mas que logo baixou para 16,5%, fora os benefícios. O Metrô por sua vez, propunha inicialmente 5,2%, e depois aumentou para 7,8%, fora os benefícios. A decisão do TRT foi de que o Metrô deveria funcionar em 100% nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 70% nos demais horários de operação, determinação que não foi cumprida.
O Sindicato dos Metroviários, porém, durante todo o período de negociação, dizia não aceitar nada menor que dois dígitos. Vale lembrar que pouco tempo antes houve uma greve dos ônibus em São Paulo, e eles conseguiram um reajuste de 10%. Vale lembrar também que estávamos às vésperas do início da Copa do Mundo, e isso foi muito usado como ameaça durante as negociações.
Houveram confrontos entre os grevistas e a Polícia Militar nos dias 6 e 9 na estação de metrô Ana Rosa. Por causa do Plantão Especial da Copa, o TRT julgou a greve já no terceiro dia de paralização, e decidiu por abusiva, e foi fixado um reajuste