Trabalho Fenomenologia
Fenomenologia no
Serviço Social
Brasileiro
Em Pauta * Revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ
* Numero 10 * 07/97 - Lucimeri Valente Plaza Goulart
Cenário
“A apropriação da fenomenologia pelo
Serviço Social Brasileiro aconteceu durante o processo político-social-educacional experimentado pelo país a partir de 1964, sob a influencia dos pensamentos e acontecimentos que ocorriam no mundo à mesma época.” (GOULART, Lucimeri, p.
183)
Cenário
“Os nossos estudantes já sofriam com a destruição de seus organismos mais representativos, sentindo o cerceamento de sua liberdade política. E além das muitas medidas que visavam a conter quaisquer manifestações, assistimos à retirada da disciplina de
Filosofia
dos currículos secundários e de determinadas graduações.
Com a ausência desta disciplina tão importante foi que se formaram nossos Assistentes
Sociais” (GOULART, Lucimeri, p. 183)
O que é Fenomenologia?
A Fenomenologia é uma escola filosófica cujo pai e mestre é Edmund Husserl (1859-1938).
Começou na Alemanha em fins do século XIX e na primeira metade do século XX. Sendo um movimento filosófico antigo na história da
Filosofia, Husserl atribuiu um novo significado a este movimento.
A origem do termo “Fenomenologia” vem de duas expressões gregas: “fenômeno” significa aquilo que se mostra; não somente aquilo que aparece ou parece. “Logia” deriva da palavra Logos, que para os gregos tinha muitos significados: palavra, pensamento, capacidade de refletir.
Fenomenologia seria então como “reflexão sobre um fenômeno ou sobre aquilo que se mostra”. Método da
Fenomenologia
São duas etapas ou reduções:
1- REDUÇÃO EIDÉDICA – o mundo é aquilo que percebemos, pois o mundo é o que vivo, e não o que penso (GOULART, 1997, p. 191) – ou – é aquilo que se capta, que se intui.
2 – REDUÇÃO TRANSCEDENTAL – o sujeito que se faz uma reflexão. A novidade de Husserl é exatamente essa análise do sujeito humano, ponto de partida de sua