A Fenomenologia De Husserl Trabalho 1
No final do século XIX, a psicologia para muitos era a chave de explicação da teoria do conhecimento e da lógica. Edmund Husserl elaborou seu método fenomenológico para rejeitar essa tese, produzindo uma obra gigantesca em extensão e profundidade. Poucos historiadores consideravam a obra de Husserl na primeira década do século XX, a obra recomendava uma volta das pesquisas filosóficas ao homem, envolvendo aspectos racionais e irracionais.
Aparecendo como uma crítica tanto ao idealismo, visando à ideia ou consciência como a instância última de criação de realidade, quanto ao positivismo que afirmava o conhecimento com sua origem estritamente vinculada aos sentidos. Devido à crítica de Husserl ao psicologismo, ele pensa a propriedade dos atos de pensar, perceber, dentre outros, primeiramente do seu conteúdo de sentido, ou seja, que é pensado e percebido. Também nega que leis lógicas possam ser fundamentadas na psicologia, ciência empírica.
O método fenomenológico abre mão de afirmar uma realidade ou coisa em si kantiana, assim voltando-se ao homem e sua experiência, vindas tanto dos aspectos racionais quanto irracionais. Tendo como foco avaliação a experiência humana do mundo no âmbito das coisas como aparecem, essas coisas são fenômenos.
Husserl buscou trabalhar aquilo que se manifesta, rompendo com a pretensão de pensar a coisa em si como era feito antes. A via negativa e a positiva são os dois pontos iniciais do método de Husserl. A via negativa propõe uma epoché, suspensão de juízo, analisando a coisa como é conhecida, como aparece ao sujeito. Já a via positiva, movimento próprio de se dirigir a coisa após essa suspensão.
Psicologista (concebia o conhecimento reduzido à esfera das sensações), aristotélico (os princípios da matemática e geometria provêm da intuição) e cartesiano (buscava a clareza e distinção) são os três métodos epistemológicos que o fenomenólogo critica.
A fenomenologia, baseada na análise da experiência