Teatro
Casa do juiz e do escravidão
Juiz- Agora que comemos podemos trabalhar um pouco. (vai até a mesa e se senta)
Escravidão- O senhor vai para cidade amanhã ?
Juiz- Vou, tenho que me aconselhar com um amigo para despachar alguns casos que tenho
Escravidão- E você não sabe o que fazer nesses casos?
Juiz- Eu? (risada) e eu entendo disso? Quando é um caso mais leve eu cuido sem problema, mas casos sérios é outra coisa. Um amigo meu me disse que quando eu não souber dar uma sentença é só dar a causa pro mais bonitinho. Um dia apareceu um caso de uma mulher que queria se divorciar do marido e o homem não queria de jeito nenhum, depois que dei a sentença ele foi até se queixar com o presidente mas no fim não aconteceu nada comigo.
Escravidão- E você não tem vergonha disso?
Juiz- Me envergonhar de quê? Quantos juízes por ai não que não sabem nem colocar as calças sozinhos, cada um faz o que sabe. (batem na porta). Quem é?
Manuel João - Um criado, senhor
Juiz- Pode entrar Cena XXII
Entram Manuel João, Maria Rosa, Aninha e José
Juiz, levantando-se - O que ainda faz aqui ? Pensei que já estava longe daqui
Manuel João- Não senhor eu não fui embora
Juiz- Isso eu to vendo
Manuel João- Esse homem aqui não pode ser soldado.
Juiz- O que é isso? Uma rebelião ? Escravidão vá chamar o guarda
Manuel João- Calma senhor, ele não pode ir a guerra pois está casado
Juiz- Casado ?!
Manuel João- Sim senhor e com minha filha
Juiz- Entendo- mas sua filha está casada com um vagabundo desse?
Manuel João- Eu tinha preço ele no meu quarto para levá-lo pra cidade de manhã,mas minha filha me enganou e pegou a chave e se casou com ele
Aninha- A muito tempo que amo esse homem, achei uma oportunidade e aproveitei
Juiz- Essa garota não perde tempo. já que isso aconteceu José não precisa mais ir para cidade e o assunto morre aqui. Já que estão aqui vamos festejar (indo para porta) Ó Antônio! Vai na venda do Sr. Manuel