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INFLAÇÃO
O ministro da Fazenda frisou que o desenvolvimento da economia brasileira está "indo razoavelmente bem", ao comparar com o desempenho dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Segundo ele, o país estaria atrás apenas da China, em termos de crescimento.
"Se a economia mundial melhorar poderemos potencializar ainda mais esse crescimento", disse. "O que mais cresce no Brasil é o investimento. É ele que está puxando a economia brasileira em 2013. A produção de bens de capital cresce 11%, 12% ao mês. É um resultado muito importante", afirmou.
Para o ministro, o mercado consumidor "que no primeiro trimestre do ano sofreu um pouco com aumento da inflação" está agora em um momento de "franca recuperação".
Mantega ainda diz que o consumo deve mostrar um resultado melhor assim que o crédito estiver mais acessível ao consumidor.
"Houve uma nítida recuperação do consumo, apesar do crédito estar ainda escasso. Contido. A inflação foi contida, com isso houve aumento do poder de compra da população e a inadimplência está caindo".
"A situação financeira da família brasileira está melhorando e ela poderá ter novos créditos assim que o mercado se abrir um pouco para o financiamento".
Guido Mantega ressaltou que a inflação no Brasil está "sob controle" e que "há dez anos não ultrapassa as metas estabelecidas".
"Tivemos nos últimos dez anos o período de inflação mais baixo dos últimos 60 anos, 80 anos, nem me lembro mais", disse. "Não ultrapassamos o ponto superior da meta. Diferentemente do que havia antes, quando a meta vinha sendo superada na maior parte do tempo".
Para o ministro, a política de controle da inflação será mantida "indefinidamente", por ser uma das "coisas mais importantes para a pop brasileira".
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