trabalho Feijão
O uso de variedades resistentes constitui um dos mais importantes meios de controle de doenças das plantas cultivadas. É a medida de controle utilizada contra doenças como a ferrugem do colmo do trigo, o mal do Panamá da bananeira, a murcha de fusarium do algodoeiro, e inúmeras outras que apresentam, dificultam ou tornam impossível a aplicação de medidas de controle de outras naturezas. Sempre que existam fontes satisfatórias de resistência, que possibilitem a obtenção de variedades resistentes, o emprego destas no controle de doenças de planta é, sempre, a medida mais econômica, e a que menos afeta o custo de produção.
Antes da era crista já se conhecia o fato de que as diferentes variedades de plantas cultivadas manifestavam diferentes graus de suscetibilidade e resistência.Esse conhecimento, entre tanto, não foi explorado intensivamente se não depois da redescoberta das leis de Mendel em 1900. Ate essa época, provalvelmente, muitas variedades foram descartadas impiricamente devido à estrema suscetibilidade às doenças. Progressos feitos apartir de 1900, com respeito a herança da resistência, implicaram primeiramente no conhecimento de genes de resistência do hospedeiro a determinados patogeno, posteriormente na identificação dos genes de resistência para raças de um determinado patogeno e, atualmente, na compreenção da interação genética do patogeno com o hospedeiro. Capacidade de produção, tamanho, ciclo vegetativo e qualidade são caracteres quantitativos, todos agronomicamente importantes, principalmente o primeiro, usualmente a grande meta nos programas de melhoramento de plantas. Tipicamente, tais caracteres são mais influenciados pelo meio ambiente que os qualitativo. Realmente, essa influencia sempre existe, mas a intensidade de sua ação varia de caráter para caráter. Assim, a variedade observada em certos caracteres é causada principalmente pelas diferenças de ambiente aos quais os indivíduos estão expostos. Isto tem grande