Trabalho Faculdade Individual
‘0.4=]9
Os conceituados autores desta obra são João Fragoso e Maria Gouvêa, ele, professor titular de teoria da história, do departamento de história da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ela foi professora associada no Departamento de História da Universidade Federal Fluminense, com pós-doutorado. Faleceu precocemente em 2009, em Lisboa durante produção de livros.
Nesta obra, monarquia pluricontinental e repúblicas, os autores traçam um panorama cuja intenção é de ultrapassar a tese da sociedade da America lusa como um simples canavial escravista, gerenciado pelos senhores de engenho. A ideia sublinha ainda que as historias do Brasil e de Portugal da época moderna devem ser compreendidas através da sociedade americanas que eram os traços do antigo regime.
A posição dos autores ressalta os conflitos internos e disputas por favores, desembocava numa estrutura administrativa onde as negociações compunham um cenário cujos negociadores procediam de um tecido social rico em que a ascensão social e a mobilidade não eram uma inverdade e se desenvolveu um padrão de “obediência amorosa e colaborativa”.
Neste tipo de monarquia havia um único rei, o de Portugal, seu poder se estendeu por diversas conquistas além-mar. A mesma se fundava num quadro de leis, regras e corporações. A coroa e a primeira nobreza viviam de recursos oriundos não tanto dos camponeses europeus, como em outras partes da Europa, mas do ultramar, ou seja, das conquistas do reino e, em especial dos indígenas e depois, dos escravos africanos nas plantações americanas. Tratava-se, portanto de uma monarquia e de uma nobreza que tinham na periferia a sua centralidade e o seu sustento e isso era feito pela agencia do capital mercantil.
Por estes motivos devemos destacar a ação dos municípios entendidos como repúblicas. Especialmente nas conquistas, pois nelas estava a escravidão e, portanto o sustento da monarquia.
As ideias