Trabalho Etica Fernanda Professora Direito
Não se pode duvidar que todos os nossos conhecimentos iniciam-se com a experiência, porque, com efeito, como haveria de exercitar-se a faculdade de se conhecer, se não fosse pelos objetos que, exercitando os nossos sentidos, de uma parte, produzem por si mesmas representações, e de outra, impulsionam a nossa inteligência a compará-la entre si. No tempo, nenhum conhecimento precede a experiência, todos começam por ela. Nesse interim, a obra de Immanuel Kant “A Critica da Razão Pura”, rebate as possíveis objeções dos práticos contra a teoria fazendo uso das várias ideias do conhecimento, abordando o conhecimento puro e empírico, o senso comum e a lógica transcendental, entre outros aspectos importantes para o desenvolvimento filosófico objetivado.
Em outras palavras, pode-se compreender que a teoria, antes de passar a prática, exige sempre um ato adicional da faculdade de julgar e agir, graças ao qual o homem prático possa discernir se tratará, ou não, de um caso da regra. De fato seria contraditório que uma teoria que reclama a sua validade para a experiência estivesse em contradição com a prática. Por isso, na primeira parte, o filósofo se prende a ideia de discernir o conhecimento puro do empírico e a diferença do juízo analítico do sintético, a fim de que a teoria e sua gama de oferecimentos à prática sejam de modo incondicional, não só a lei, mas também um fio condutor seguro para a sociedade de modo geral. Nessa dialética, Kant parte da supremacia da razão e a coloca no comando dos desejos. A vontade racional distingue o homem dos demais seres da natureza e é com o desenvolvimento da razão que o ser humano se torna livre, assim, somente a boa vontade que pode aferir a conduta moral ser boa ou má, pois só está inteiramente sob o controle do agente, jamais o efeito, pois sobre este atua outras variáveis incontroláveis pelo agente.
1. DISTINÇÃO ENTRE CONHECIMENTO PURO E EMPIRICO
Diante do pressuposto que o conhecimento deriva da experiência, pode-se