Trabalho Etanol 2ª Geração (Em fase de preparação - Trabalho Incompleto)

Estratégias para Produção de Bioetanol de 2ª Geração.

Hidrólise e Fermentação em Separado (Separated Hydrolysis and Fermentation – SHF).

É a concepção usada mais antiga, no qual a hidrólise da celulose ocorre num estágio separado da fermentação, bem como a produção da celulase são utilizadas na hidrolise da celulose.
Este processo é realizado em reatores diferentes. A fermentação das pentoses ocorre em um reator, onde a temperatura e fermentação das enzimas podem ser otimizadas e a hidrolise das enzimas em outro.
A principal vantagem desta estratégia é permitir que a hidrolise e a fermentação sejam conduzidas em ótimas condições e podemos também destacar que as duas principais desvantagens é a inibição do complexo celulásico conferindo se uma hidrolise incompleta da celulose que acaba assim não obtendo rendimentos não muito altos e os riscos de contaminação que as vezes as próprias enzimas criam este ambiente, contribuindo para geração de agentes contaminantes. (WINGREN et al., 2005); TAHERZADEH & KARIMI (2007).

Sacarificação e Fermentação Simultânea (Simultaneous Saccharification and Fermentation – SSF).
Este processo consiste na hidrolise da celulose e fermentação dos açucares liberados assim realizados em uma única etapa. A glicose com seu efeito inibidor maior que do etanol sobre as células, seu rápido consumo consequente de produção de etanol, permite manter maiores velocidades para a hidrolise e mais rendimento do etanol.
Por utilizar um apenas um reator, diminui os custos e a presença de etanol na mistura torna o menos vulnerável ao ataque de micro-organismos. (SUN;CHENG,2002).

Abaixo esquema simplificado de Sacarificação e Fermentação Simultânea. (Fonte: www.diadecampo.com.br)

Bioprocesso consolidado (Consolidated Bioprocess – CBP).

Bioprocesso difere-se por empregar apenas um micro-organismo para todas as etapas. O micro-organismo realiza a produção de celulase e hemicelulases, a hidrolise da