TRABALHO ESCRITO
CURSO TECNICO EM PORTOS
Renato Junior
Laira Braum
Gabriel Ribeiro
Roniel Saman
ESPARTA
Cariacica
2015
HISTÓRIA/FUNDAÇÃO
Até por volta do ano 1200 a.C., o Peloponeso estava cheia de pequenos reinos. Inscrições e objetos achados nos palácios do Peloponeso mostram que os seus habitantes já falavam uma forma primitiva de grego e levavam uma vida de luxo, importando cerâmica, metais preciosos e marfim.
Porém, uma onda de invasões e saques acabou com a sua tranquilidade. Boa parte dos grandes palácios do Peloponeso foi queimada e a região voltou a um estilo de vida rústica e rural durante cerca de um século.
Pouco antes do ano 1000 a.C., como sugerem as mudanças na cerâmica e em outros objetos do dia a dia, chegou um novo povo: os dórios, antepassados diretos dos espartanos, tinham grande dedicação pelo militarismo pois a guerra era o artifício que usavam para obtenção de seus recursos. Parte dos recém-chegados ocupou a Lacónia, o vale fértil do rio Eurotas, e fundou quatro aldeias perto de um povoado da época dos palácios. Por volta do ano 900 a.C., as quatro aldeias reuniram-se politicamente para formar Esparta.
Toda a Lacónia caiu nas mãos dos espartanos: alguns habitantes (provavelmente, os que resistiram aos ataques) engrossaram as fileiras dos servos(hilotas) enquanto outras aldeias conseguiram manter a autonomia interna, desde que reconhecessem a soberania espartana. Os seus habitantes ficaram conhecidos como “periecos” (os que vivem em volta). A expansão durou até cerca do ano 700 a.C. Nessa altura, a cidade de Esparta era dois quintos do Peloponeso.
No século VII a.C., Esparta já tinha uma aristocracia apreciadora das artes e desenvolvia actividades comerciais marítimas. Os poetas e músicos de Esparta eram conhecidos em toda a Grécia, e a sua elite tinha uma vida luxuosa .
No entanto, há indícios de que só alguns espartanos beneficiavam realmente com as vitórias, tornando-os