Trabalho escrito Ruth primeira parte do trabalho
- Financiamento da rede de cooperação internacional
- Marco legal e reforma de gestão do Estado Brasileiro. Como tem se dado hoje o diálogo do Estado com o terceiro setor?
- O novo Marco Legal, as OSCIPs e os desafios que surgem para (r)existência de ONGs no contexto de ausência de Financiamento da rede de cooperação internacional.
Dados afirmam que existem cerca de 300 mil entidades sem fins lucrativos/ONG’S, segundo a pesquisa da Fundação Privada e Associações sem fins lucrativos do Brasil (FASFIL) realizada pelo IBGE. Daí, muitas pessoas se perguntam de onde vem esse dinheiro que financia esses movimentos? É notório que nos últimos anos, as ONGS brasileiras cresceram e se multiplicaram principalmente pelo forte apoio para seu financiamento, da cooperação internacional, já que os recursos vindos do orçamento federal, nem sempre estão disponíveis, o que consta ainda na pesquisa da FASFIL .
Associações privadas de desenvolvimento, na maioria ligada às igrejas dos países da Europa Ocidental e América do Norte, apoiaram, desde os anos 70, projetos de educação popular, defesa de direitos e melhoria da qualidade de vida comunitária.
Já na década de 90 este padrão de financiamento internacional passou por uma revisão em função de um conjunto de fatores, “explosão do número de ONGS brasileiras e ampliação de seus orçamentos, realocação de recursos das agências europeias para a Europa do Leste, prioridade crescente atribuída à África, aumento do desemprego e das carências sociais no interior das sociedades europeias” segundo pesquisa realizada por acadêmicos em Administração da faculdade , em especial por Robertto Onofrio .
Esses fatores geraram uma crise institucional nos padrões tradicionais de financiamento dos projetos, o que obrigou as ONGs a um esforço determinado de diversificação de fontes de financiamento, ampliando o esforço interno de captação de recursos, gerando um grande desafio: traçar um novo relacionamento com o