Trabalho escravo
Em muitos países, como o Brasil, existem formas de trabalho compulsório muito semelhantes à escravidão.
Há dois tipos principais: a escravidão "disfarçada" que consiste em submeter uma pessoa sem recursos a trabalhar sem receber salário, em troca de um prato de comida ou de alojamento. Em muitas casas tradicionais brasileiras, há pessoas nessa condição, sob a aparência de "serviços domésticos". Outro tipo é a escravidão mais radical o que são submetidas, por exemplo, pessoas que aceitam ser recrutadas para trabalhar em lugares inóspitos e distantes, sem comunicação. Nesses lugares, muitas vezes, os trabalhadores são submetidos a cobranças de supostas "dívidas" e não podem sair por estar sob a mira de capatazes ou guardas armados. Na Amazônia e no Centro-Oeste brasileiros há uma série de denúncias sobre a existência dessas práticas, proibidas por lei.
Criança sem direito
Muitas crianças no Brasil não estão na escola porque estão trabalhando. No tempo dos nossos avós, as crianças das famílias pobres começavam o trabalho bem cedo.
O menino acompanhava o pai na roça e a menina ajudava a mãe em casa e cuidava dos irmãos menores. Infelizmente, essa realidade continua viva tanto na roça como nas grandes cidades, embora a lei brasileira só permita o trabalho a partir dos 16 anos, na condição de aprendiz. O pior de começar a trabalhar na infância é que, na maioria das vezes, a criança pára de estudar.
Muitas crianças e jovens que vivem nas ruas hoje começaram a trabalhar muito cedo.
Engraxates, carregadores de sacolas, lavadores e guardadores de carro, vendedores de balas nos faróis, esses meninos conhecem bandidos que os exploram. Sofrem violências. Muitas dessas crianças, depois de algum tempo, não voltam mais para casa. Sem endereço fixo, sem estudo, sem documentos, elas acabam perdendo a oportunidade de encontrar um emprego digno quando forem adultas.
E a criança?
Os direitos da criança estão resumidos na "Declaração Universal aos