Trabalho em morfologia
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE LETRAS
CURSO DE GRADUAÇÃO
RUDIVAL RODRIGUES
O “MOVIMENTO” DOS COMPOSTOS NO PORTUGUÊS BRASILEIRO
Salvador
2010
RUDIVAL RODRIGUES
O “MOVIMENTO” DOS COMPOSTOS NO PORTUGUÊS BRASILEIRO
Trabalho apresentado ao curso de graduação em Letras Vernáculas, Faculdade de Letras, Universidade Federal da Bahia, como requisito à obtenção de nota parcial para a disciplina Estudos em Morfologia, ministrada pela profª. Cristina Figueiredo.
Salvador
2010
LEE, Seung-Hwa. (CNPq/UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS). Sobre os compostos no PB. Conforme Lee, no Português Brasileiro há dois tipos de compostos: compostos lexicais e compostos pós-lexicais. Os compostos lexicais são formados no léxico e são sintaticamente opacos, ou seja, esses compostos se comportam como uma unidade (uma palavra comum) em relação a processos morfossintáticos, pois não permitem flexão, derivação, nem concordância. Os compostos pós-lexicais são formados no componente pós-lexical e, portanto, sintaticamente transparente (permitindo flexão, derivação, concordância); esses compostos resultam da atuação da regra de formação de palavras não-morfológicas, proposta por Di Sciullo & Williams.
As palavras compostas são formadas por aglutinação e justaposição, o que pode acontecer com e sem o hífen. As palavras compostas dividem-se em dois níveis: lexical e pós-lexical. As lexicais se caracterizam por se comportarem como palavras comuns em seus casos de flexão, enquanto as pós-lexicais se caracterizam por se comportarem como palavras separadas, ou seja, verdadeiramente compostas, isto é, recebendo ou sofrendo a flexão de seus constituintes também em seu interior, quer dizer, no interior da palavra composta. Essas palavras são diferenciadas pelas seguintes características:
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