Trabalho em equipe
Jaime Júnior
Em 09/08
MARTELO – Ordem por favor! Por favor, silêncio! Ordem! Declaro aberta esta audiência.
PARAFUSO – Vamos parar de blá-blá e vamos direto ao assunto! Martelo, nós queremos que você renuncie à presidência!
(Todos se agitam concordando)
MARTELO – Ordem! Ordem! Posso saber o por quê desta reinvindicação?
METRO – O problema é que você faz demasiado barulho e além do mais, passa todo o tempo golpeando.
MARTELO – Tá bom, eu reconheço minha culpa, mas não sou culpado sozinho, mas também peço que o parafuso seja expulso!
(nova agitação)
PARAFUSO – (Inocente) Eu? Mas, por que?
MARTELO – Você dá muitas voltas para conseguir algo!
PARAFUSO – Eu reconheço que sou culpado, dou muitas voltas sim, mas não vou ser expulso sozinho! Reinvindico a expulsão da lixa!
LIXA – Ai, eu sabia que ia sobrar prá mim!
PARAFUSO – Não agüento mais a lixa, ela é muito áspera no tratamento com os demais,entrando sempre em atritos.
(Nova agitação)
MARTELO – Ordem! Silêncio! Ordem!
LIXA – Eu reconheço minha culpa, mas eu não sou pior do que o metro! Esse sim, tem que ser expulso! (Direto para o metro, como dedo em riste) Você sempre mede os outros segundo a sua medida como se fosse o único perfeito aqui!
(Muita agitação e troca de acusações, até que o serrote toma a palavra)
SERROTE – Amigos, permita-me! Talvez eu seja o mais defeituoso daqui, vivo cortando os outros! Mas, gostaria de dizer que todos temos defeitos, mas o marceneiro, nosso dono aproveita nossas qualidades. Hoje mesmo, juntos, fizemos uma linda mesa de cerejeira. Portanto, em vez de pensar em nossas fraquezas,devemos nos concentrar em nossos pontos fortes!
(Música emotiva)
PARAFUSO – Martelo, me desculpe. Eu reconheço que sua qualidade é maravilhosa, você é forte!
MARTELO – Parafuso, eu também te acusei, mas reconheço que você une as coisas e nos dá força!
PARAFUSO – E você lixa, é muito especial, você limpa e afina